quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Escarlatina



Ihhh... Parece que a bruxa está solta!
Esse final de semana o Matheus ficou dodói. No sábado teve vômito, mal-estar, queixa de dor de barriga e febre. No domingo ele acordou com o corpo todo cheio de mancha vermelha. Fiquei com medo e achei melhor irmos ao hospital.

Fomos ao hospital e lá a médica diagnosticou no olho: "Acredito que seja escarlatina, mas vamos fazer o teste!". Bingo! Jesus, o que seria Escarlatina!? Ela explicou direitinho e trocando em miúdos é uma inflamação na amígdala causada por bactéria e que pinta o corpo todinho. Se não tivesse pintado, seria apenas inflamação nas amídalas. A médica sinalizou que muitos colocam a Escarlatina no mesmo saco que Sarampo, Catapora. Mas, não! Escarlatina é Bacteriana!

Perguntei a médica, e o Guilherme? Ela informou que é muito raro Escarlatina em bebês. Porque é necessário o desenvolvimento das amídalas para a bactéria se alojar. Mas, que tem relatos de bebês que pegaram na "micro-amídala". E nesses casos eram bebês que tinham pais ou irmãos doentes. Que não deixássemos o Matheus muito perto por 24 horas. Ela explicou, ele compreendeu. Após 24 horas de uso do antibiótico já não seria mais contagioso! Blz!

Bom, veja aqui uma explicação do Drauzio Varela:

Escarlatina é uma doença infectocontagiosa aguda, provocada pela bactéria Estreptococo beta hemolítico do grupo A, que acomete especialmente as crianças em idade escolar, durante a primavera.
Essa bactéria é a mesma que causa amidalite, artrite, pneumonia, endocardite e algumas infecções cutâneas. A diferença é que, na escarlatina, ela libera toxinas que provocam pequenas manchas vermelhas e confluentes na pele.
A transmissão ocorre pelo contato direto com a saliva ou a secreção nasal de pessoas doentes ou portadoras da bactéria que não apresentam sinais da enfermidade.
O período de incubação pode variar de um a dez dias.

Sintomas

* Febre alta nos primeiros dias, que vai baixando aos poucos nos dias subsequentes até desaparecer;
* Dor na garganta, que adquire coloração avermelhada;
* Erupção cutânea (exantemas): pequenas manchas vermelho-escarlate de textura áspera na pele que aparecem inicialmente no tronco, depois tomam a face, o pescoço, os membros, axilas e virilha, mas poupam as palmas das mãos, as plantas dos pés e ao redor da boca, e descamam com a evolução do quadro;
* Língua adquire o aspecto de framboesa, porque as papilas incham e ficam arroxeadas;
* Mal-estar;
* Inapetência;
* Dor no corpo, de barriga e de cabeça;
* Náuseas e vômitos.

Diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico, mas alguns exames laboratoriais, como o de cultura e o teste rápido de pesquisa do estreptococo na garganta, ajudam a identificar a bactéria e estabelecer o diagnóstico diferencial, porque há outras doenças com sintomas semelhantes.
Diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações graves da doença, entre outras, a meningite, o reumatismo infeccioso e a glomerulonefrite.

Prevenção e tratamento

A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com pessoas infectadas. Sempre é bom lembrar que portadores assintomáticos do estreptococo podem transmitir a bactéria.
Penicilina é o medicamento indicado para o tratamento da escarlatina. Pacientes alérgicos a essa droga podem recorrer a antibióticos, especialmente à eritromicina. Analgésicos e antitérmicos são úteis para alívio dos sintomas.

Recomendações:

* Leve a criança ao médico para esclarecer o diagnóstico sempre que apresentar mal-estar, dor de garganta e febre;
* Mantenha o doente em casa, em repouso enquanto o quadro não regredir completamente;
* Ofereça-lhe alimentos leves, fáceis de engolir e muito líquido;
* Fique atento: criança com escarlatina que não for tratada adequadamente está sujeita a complicações graves que se manifestam quando a doença parece curada.

Beijos,

Carol.

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