Amigo Imaginário

Matheus volta e meia conversa sozinho! E são diálogos do tipo: “Oi tudo bem?”, “Você ta bom?”, “Ah é?”, “Hã hã”, “Brinca com esse!”, “Não, não... o seu é esse!”. Quando mais novo ele já disse: “A Iara é só minha!”. Iara é a babá.

Sempre encarei com muita naturalidade. Pois, não é de hoje que a gente escuta essa história de “amigo imaginário”. Sempre pergunto: Filho, você está falando com quem? E ele prontamente diz que não está falando com ninguém. Não insisto e percebo que atrapalhei o que estava acontecendo, já que ele não volta a conversar. Ele tem esse contato, mas nunca deu nome!

Dizem que são espirítos/anjos guardiões, mas a pediatria diz que faz parte da imaginação para a evolução da criança. O amigo imaginário é um ótimo sinal de que a mente da criança está se desenvolvendo de maneira saudável. Começa por volta dos 2 anos e por volta dos 6 anos, as crianças se desinteressam desses companheiros, que passam a ser então só lembranças da primeira infância. Já li que o amigo imaginário ajuda a criança a lidar com: Mudanças de hábitos, Ansiedade, Estresse, Medo, Perdas, Angústia, além de outras que situações que podem deixar a criança fragilizada. Faço um esforço para tentar me lembrar quando começou. Mas, não consigo! Ahhh... esse amigo pode ser invisível, totalmente criado ou personificado por algum brinquedo ou objeto utilizado para dar vida ao amigo.

Respeito, mas não estimulo. E se algum dia ele me fizer conversar com “o tal”, farei de conta que estou realmente conversando com ele. Só não me perguntem como será! Risos!

É isso...

Beijos,

Carol.